O Ano Litúrgico termina neste domingo, dia 21, com a Solenidade de Cristo Rei, na qual os fiéis são chamados a reconhecer o reinado de Deus sobre todos os povos e nações. A festa nos lembra que não importa o que os poderes da Terra nos pedem para fazer, Cristo é o verdadeiro rei que deve reinar em nossos corações.
A partir deste ano, na solenidade também será celebrada a Jornada da Juventude Diocesana. Ainda nessa data, a Igreja no Brasil vive o Dia dos Cristãos Leigos e Leigas.
Solenidade de Cristo Rei – Foi instituída em 1925 – Após a Primeira Guerra Mundial, em meio ao crescimento do comunismo na Rússia, por ocasião dos 1600 anos do Concílio de Niceia (325), o Papa Pio XI instituiu a festa em 1925 através da encíclica Quas Primas. Sua primeira celebração aconteceu em 1926.
Foi celebrada pela primeira vez no dia de 31 de outubro de 1926 – Originalmente, foi estabelecida para o último domingo de outubro, antes da Festa de Todos os Santos. No ano de 1926, quando foi celebrada pela primeira vez, esse domingo coincidiu com o dia 31 de outubro.
Foi o Beato Paulo VI que, em 1969, revisou a festa e lhe deu o nome e a data atuais – O Papa Paulo VI deu à festa seu atual título completo (Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo) e transferiu para o último domingo do ano litúrgico.
4 – A festa foi uma resposta ao crescimento da secularização, do ateísmo e do comunismo – Enquanto o mundo pedia eloquentemente aos cristãos que deviam restringir sua religião e dar maior lealdade aos governos, o Papa Pio XI escreveu sobre a festa: “Se todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra, se os homens, resgatados pelo seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos de seu império, se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu conjunto, é claro que nenhuma de nossas faculdades se pode subtrair a essa realeza. É mister, pois, que reine em nossas inteligências: com plena submissão, com adesão firme e constante, devemos crer as verdades reveladas e os ensinos de Cristo. É mister que reine em nossas vontades: devemos observar as leis e os mandamentos de Deus. É mister que reine em nossos corações: devemos mortificar nossos afetos naturais, e amar a Deus sobre todas as coisas”. (Quas Primas, 34)
(Fonte: ACI Digital)