Paróquia São José comemora Dia do Padre e 10 anos de sacerdócio do padre Luiz

A Igreja celebra nesta sexta-feira, 4 de agosto, a memória litúrgica de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars. Como ele é o padroeiro dos sacerdotes, nesta mesma data, comemora-se o Dia do Padre. A Paróquia São José comemora a data, juntamente com o aniversário de 10 anos de sacerdócio do padre Luiz Júnior, com a celebração de uma missa às 19h30.

O Dia do Padre é celebrado oficialmente desde 1929, quando o Papa Pio XI proclamou São João Maria Vianney “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.

Filho de camponeses, o futuro São João Maria Vianney, também conhecido hoje como o Santo Cura d’Ars, sentiu-se chamado ao sacerdócio ainda bem jovem – só que foi impedido de ir à escola por causa da Revolução Francesa.

Quando as tensões se abrandaram na França, ele finalmente foi matriculado em uma escola local. Embora fosse o mais velho da classe, João Maria sofreu bastante com o currículo. Ele era constantemente provocado como “ignorante“, para usar um termo relativamente brando. Certa vez, a propósito, um estudante o humilhou porque João Maria não soube responder a uma pergunta e, como se não bastasse, ainda lhe deu um soco na cara. O aluno era Mathias Loras. João Maria acabou por transformá-lo em seu amigo. Anos depois, Mathias se tornaria o primeiro bispo de Dubuque, Iowa, nos Estados Unidos.

João Maria Vianney foi autorizado a estudar no seminário, mas era considerado “muito lento” pelos instrutores. Depois de ser reprovado em mais um exame, ouviu do reitor o seguinte:

“João, os professores não o consideram apto para a sagrada ordenação ao sacerdócio. Alguns o chamaram de ‘burro que nada sabe de teologia’. Como podemos promovê-lo ao sacramento do sacerdócio?”.

A resposta que São João Maria Vianney lhe deu se tornou célebre:

“Monsenhor, Sansão matou cem filisteus com a queixada de um burro. O que acha que Deus poderia fazer com um burro inteiro?”.

João Maria acabou sendo ordenado sacerdote não por causa das suas luzes intelectuais, que de fato não eram o seu forte, mas sim por conta do que mais importa em qualquer sacerdote: a santidade de vida.

Ele se tornou nada menos que um dos mais santos e extraordinários párocos já conhecidos em toda a história da Igreja – e isso que é uma história de dois milênios!

São João Maria Vianney, rogai por todos nós!  (Aleteia)

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