Paróquia São José realiza mutirão de confissões no dia 9 de abril

A Paróquia São José realiza no dia 9 de abril próximo um mutirão de confissões para os fiéis que desejarem o Sacramento da Reconciliação neste período da Quaresma.  O atendimento será feito a partir das 9h ao meio dia. Além do mutirão, os fiéis também podem se confessar nas sextas-feiras, à tarde.

Confira alguns aspectos indispensáveis para viver bem a confissão:

Fazer um bom e honesto exame de consciência:

Muitas pessoas se aproximam da confissão sem terem feito esta análise pessoal dos próprios pecados. Para tanto, é fundamental colocar-se, com confiança, na presença de Deus, suplicando o auxílio do Espírito Santo, para que a luz da verdade alcance as profundezas do nosso ser. É preciso ser franco consigo mesmo e avaliar cuidadosamente nossas motivações, nossos atos, nossas perspectivas e as intenções veladas. Se quiser, anote os pecados num papel e pode lê-los na presença do padre.

Saber o que é um pecado:

O Catecismo da Igreja Católica define o pecado como “uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna” (CIC 1849).

Os pecados são distintos por gravidade: pecado venial e pecado mortal. Na confissão, nós apresentamos para Deus os pecados mortais. “O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado.” (CIC 1859). A confissão dos pecados veniais não é necessária, mas é muito útil para o progresso da vida cristã.

Arrepender-se e assumir o propósito de não mais pecar:

São Francisco de Sales nos ensina, sobre a contrição de coração, que “devemos entristecer-nos, mas com um verdadeiro arrependimento, não com uma dor aflita, cheia de mágoa e indignação”. O santo ainda observa que essa indignação não deve estar presente em nosso caminho de arrependimento, pois se achamos que não somos capazes de cair gravemente, podemos estar submersos em um mar de orgulho que nos impede de enxergar a realidade da nossa condição humana.

Ser objetivo:

Dê nome aos seus pecados, não se justifique, não fale dos pecados dos outros ou das circunstâncias. Os detalhes são secundários e, claro, podem ser ditos, mas que o foco seja confessar-se. Seja claro e coloque-se na condição de quem necessita da misericórdia. “Se a confiança delas [das almas] for grande, a Minha generosidade não terá limites” (Diário de Santa Faustina, 1602). Se tivermos a coragem de expor nossas fraquezas, pecados e erros no Sacramento da Confissão, certamente alcançaremos a bondade e a misericórdia de Deus.

Cumprir a penitência que o sacerdote indicar:

Este sinal não se trata de um “pagamento” pelo perdão de Deus, nem tampouco revela a gravidade dos pecados que confessamos. A lógica não é quanto mais pecados, maior a penitência. A penitência deve ser acolhida como um sinal do nosso compromisso de retomar a intimidade com o Senhor e, em contrapartida, um gesto concreto do acolhimento de Deus. Este passo é obrigatório.

Fonte: misericordia.org.br

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